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Reincidência de prática teve peso na decisão de valor da multa - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) puniu o San Lorenzo pelo caso de racismo que foi protagonizado por uma torcedora do clube argentino. Mais espeficamente, na partida diante do Atlético-MG, no dia 13 de agosto. O duelo, válido pela ida das oitavas de final da Libertadores, terminou empatado em 1 a 1.

A sanção aplicada pelo órgão que rege o futebol no continente foi de multar o clube argentino em 420 mil dólares, quantia que equivale a R$ 2,5 milhões na atual cotação. Essa montante representa 35% do total da premiação que o Ciclón tem direito mediante sua participação na Liberta: 1,2 milhão de dólares (R$ 6,6 milhões).

 

Dois elementos tiveram papel determinante para a composição da pena que afeta consideravelmente os rendimentos do San Lorenzo no torneio continental. O primeiro deles foi o caráter de reincidência já que, na fase de grupos, também houve um flagrante de racismo no confronto com o Palmeiras. Naquela oportunidade, um fã da equipe argentina aparece imitando um macaco na direção da torcida brasileira.

O outro ponto de papel relevante no julgamento foi a incapacidade do clube argentino em responsabilizar o autor do crime. Mesmo com as imagens que circularam nas redes sociais, o San Lorenzo não conseguiu fazer a identificação. Algo que também impede, nesse sentido, para impedir o responsável de comparecer novamente a partidas do clube.

Desse modo, o clube de Boedo vai entrar com recurso para diminuir o valor da multa via Câmara de Apelações da Conmebol. Porém, com a ciência de que tais elementos dificultam uma mudança radical de cenário.

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