Depois de uma espera que durou quase quatro horas, o conselho deliberativo do Cruzeiro conseguiu votar as exigências na SAF pedidas por Ronaldo, que marcou presença. Após a derrubada de uma liminar que impedia a reunião, os conselheiros aprovaram por aclamação (foram 215 votantes) algumas mudanças, como a inclusão das Tocas da Raposa I e II na negociação com o Fenômeno e a recuperação judicial ou extrajudicial do clube.

Ronaldo esteve presente na reunião do Conselho Deliberativo do Cruzeiro para venda da SAF – Gustavo Aleixo/Cruzeiro

A cessão das Tocas I e II pela associação servirá como garantia de pagamento de dívida tributária da Raposa.

O encontro estava previsto para começar às 18h30, mas a uma hora da reunião, dois oficiais de justiça chegaram ao Parque Esportivo do Barro Preto – localizado dentro de um dos clubes sociais do Cruzeiro – com uma liminar concedida pelo juiz Bruno Lino, a pedido do desembargador José Eustáquio Lucas Pereira, conselheiro da Raposa, que desautorizava a votação.

A partir daí, o departamento jurídico do Cruzeiro se mobilizou na tentativa de derrubar o veto e manter os conselheiros no local. Do lado de fora, torcedores marcavam presença em apoio à votação do conselho. Com a derrubada da liminar, todas as exigências de Ronaldo foram colocadas em pauta e aprovadas por unanimidade. Considerada a mais delicada de todas, a cessão das Tocas I e II necessitava de aprovação de 90% do conselho, conforme estatuto do Cruzeiro. Para as demais aprovações, a maioria simples já era o suficiente.

Ronaldo tem até 18 de abril para assinar o contrato que concretizará a compra da SAF do Cruzeiro. Na mesma data, encerra a exclusividade dele para adquirir as ações do clube, que poderá, a partir daí, retomar conversas com possíveis novos interessados.

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