O Conselho Deliberativo do Santos aprovou na noite desta quinta-feira (1/12), por ampla maioria em votação aberta, a constituição de parceria para a construção da nova Vila Belmiro. A próxima etapa para a continuidade do projeto com a WTorre é a convocação dos associados para assembleia que ocorrerá em 17 de dezembro. Portanto, em caso de concordância dos sócios, a obra começaria no segundo semestre de 2023.
A construção da arena será no mesmo terreno da atual Vila Belmiro, que seria demolida. Mas permaneceria sob posse do clube. O custo estimado é de R$ 300 milhões, com concessão da WTorre em um prazo de 30 anos, e capacidade para 30.108 torcedores, com todos os lugares cobertos. À exceção do gramado.
A nova casa santista, portanto, contaria com campo sintético e passaria a ter condições de receber shows para até 35 mil pagantes. Tudo isso em uma área construída de 71 mil m² entre camarotes, vestiários, salas de imprensa, estacionamento e outros pontos comerciais.
Santos: investimento zero
A WTorre calcula uma margem de erro de, no máximo, 30% no valor total, o que dependeria de fatores econômicos, taxa de juros adotadas no mercado e variação de custo dos materiais. Assim, do montante, R$ 200 milhões seriam da comercialização de produtos da arena, entre venda de cadeiras, camarotes e um plano de sócios específico para capitalizar a construção da nova Vila Belmiro. A WTorre, por meio de investidores, seria responsável pelo restante.
Ao Peixe não caberia investimentos. Além disso, o clube terá 100% da bilheteria em dias de jogos, assim como os gastos com energia, segurança, reposição de cadeiras quebradas e demais gastos de rotina.
Durante os dois anos de prazo para a realização da obra, o Peixe precisará de uma segunda casa. Por isso, fechou acordo com a Portuguesa e a Federação Paulista de Futebol (FPF) para mandar seus jogos no Canindé.
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