Há um mês afastado dos gramados, o atacante Neymar está em fase final da recuperação de uma lesão de grau 2 no músculo adutor da coxa esquerda e já treina com o restante do elenco do Paris Saint-Germain. O otimismo, no entanto, não vai durar muito se o craque for chamado pelo técnico Tite para os próximos dois jogos do Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2022. A convocação ainda não tem data marcada.
A priori, a Seleção enfrentaria a Colômbia, no dia 26 de março, em Barranquilla. Em seguida, no Recife, receberia a Argentina, no dia 30 do mesmo mês. A Conmebol, porém, ainda confirmará as datas e deve bater o martelo na segunda-feira. A maior preocupação da entidade é com o deslocamento das delegações no ápice da transmissão do novo coronavírus, principalmente no Brasil, epicentro da pandemia da Covid-19 na América do Sul, com novas cepas do vírus espalhadas por território nacional.
Quando retornar à França, Neymar seria obrigado a ficar uma semana de quarentena, segundo ordena as medidas sanitárias da União Europeia. Sete dias antes do jogo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões. Nas oitavas, o PSG tem vantagem de 4 a 1 sobre o Barcelona e faz o segundo jogo em casa, no Parque dos Príncipes, no dia 10.
Situação parecida ocorre na Inglaterra. Alguns treinadores, como Ole Gunnar Solskjaer (Manchester United) e Jürgen Klopp (Liverpool), já avisaram que não vão liberar os jogadores estrangeiros para a data-Fifa.
Para contornar o entrave, Tite pode recorrer a soluções caseiras, algo que deixa os clubes brasileiros em alerta.
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