Uma das principais características do Palmeiras de Abel é a alta intensidade dos jogadores. Para que isso aconteça, é necessário que haja um trabalho em conjunto da comissão técnica com o Núcleo de Saúde e Performance. Assim, para explicar esse trabalho, Daniel Gonçalves, coordenador-científico do Palmeiras, fez uma analise da condição física do elenco.
“Há um debate constante e um incentivo ao contraditório entre a comissão técnica e o Núcleo de Saúde e Performance. Esses processos todos visam, entre outros assuntos, fazer um planejamento para os momentos-alvo da temporada, para termos o maior número de atletas à disposição na plena condição física para suportarem bem os jogos decisivos”, disse Daniel Gonçalves, em entrevista ao site oficial do Palmeiras.
“Estamos bem satisfeitos com o desempenho da equipe e isso é muito fruto do esforço dos atletas, da conscientização deles, do pré-treino do dia a dia, da parte nutricional, entre outras coisas”, completou o coordenador.
Em resumo, o Palmeiras, líder isolado do Brasileirão, na semifinal da Libertadores, é a equipe que mais jogou nesta temporada. No total, são 56 jogos. Para que a equipe mantenha o alto rendimento físico, é necessário um trabalho detalhado com cada atleta. Assim, Daniel explicou como é o processo.
“A avaliação individualizada é diária e ela permite tanto a elaboração do treino em conversas com a comissão técnica quanto as estratégias coletivas para os jogos. Os atletas que apresentam uma maior possibilidade de não performarem ou de se lesionarem podem ter uma utilização parcial ou até mesmo ficarem fora das partidas. Foi o caso do Scarpa, que teve uma fadiga residual muito grande contra o Atlético e optamos por deixá-lo fora contra o Corinthians para que ele restabelecesse e estivesse apto para a sequência da temporada”, explicou o coordenador-científico.
“Temos uma estrutura física excepcional, recursos humanos e processos adequados. Além da comissão técnica do Abel, que teve a sensibilidade de respeitar e, gradativamente, foi implementando o seu método também. Acredito que isso é o grande motivo para a grande adesão dos atletas. A gente trabalha para os jogadores, que são os protagonistas, e eles percebem essa mobilização nossa para deixá-los nas melhores condições possíveis. Tanto antes quanto depois dos treinos há muito trabalho executado por eles e isso nos deixa amplamente satisfeitos”.
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