O ex-diretor de futebol do Corinthians, Rubens Gomes, popularmente conhecido como Rubão, prestou depoimento à polícia na condição de testemunha no inquérito que investiga possíveis crimes relacionados ao contrato de patrocínio entre o clube e a casa de apostas VaideBet.
Rubão, aliás, alega ter ouvido do presidente do Corinthians, Augusto Mello, que não fez a ponte entre o clube e a empresa. Contudo, no contrato, foi destinada uma comissão de R$ 25,2 milhões à empresa Rede Social Media Design, de propriedade de Alex Cassundé, que trabalhou na campanha eleitoral de Augusto.
Ao sair do depoimento, Rubão afirmou que o crime organizado está instaurado no Corinthians. No entanto, o ex-dirigente não apresentou nenhuma prova sobre essa afirmação.
“Minha grande preocupação é o crime organizado se instalando no Corinthians. O Corinthians é um clube familiar, e precisamos tomar cuidado com isso. A instituição está acima de tudo, acima de qualquer vaidade. Se o Conselho não tirar o Augusto, a Justiça tira”, disse Rubão.
Rubão, contudo, demonstra confiança de que o atual presidente do Timão não terminará seu mandato, que vai até 2026. Segundo o ex-diretor, se não houver um processo de impeachment, o presidente será retirado do cargo pela Justiça.
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