O Corinthians negocia, com a Caixa, a venda de uma parte da Neo Química Arena na bolsa de valores. A intenção do clube Alvinegro é se manter como sócio majoritário do estádio, mas vender 49% das cotas do empreendimento ao mercado. As conversas entre o Timão e o banco acontecem há meses.

O principal objetivo do Corinthians nesta negociação é se livrar do pagamento de juros da Caixa, que financiou a construção do estádio. Aliás, para efeito de comparação, só em 2023, o Alvinegro teve que pagar R$ 100 milhões ao banco. O valor principal de R$ 600 milhões, terá que começar a ser pago em 2025.

Corinthians negocia venda de parte de seu estádio na bolsa de valores – Foto: Rodrigo Coca / Ag. Corinthians

“O Corinthians tem um fundo, que é dono de 100% da Arena, e esse fundo pode ser colocado no mercado. Alguém pode comprar 49% desse fundo se eu quiser vender, e eu gostaria de vender. Se alguém quiser comprar, por favor nos procure. Talvez não seja finalizado até 31 de dezembro, talvez fique para a próxima gestão, mas está muito bem encaminhado “, disse Wesley Melo, diretor financeiro do clube.

Como o Corinthians pretende vender na bolsa de valores

Assim, o Timão tem dois modelos para a negociação na Arena. O primeiro seria um investidor com maior capacidade financeira. Este faria um aporte milionário e compraria uma quantidade grande de cotas da Arena. Assim, deixando um percentual menor para negociar ao público em geral, na bolsa de valores.

Entretanto, outra opção seria vender todas as cotas, até 49%, na bolsa de valores. Com as cotas sendo negociadas no mercado, qualquer pessoa registrada na B3 (a bolsa de valores de São Paulo) poderia adquirir uma parte do estádio corintiano. Inclusive, torcedores de clubes rivais.

Aliás, por conta das eleições no clube, que acontece no dia 25 de novembro, além de estar em reta final de temporada, a venda deve acabar sendo concluída no ano que vem. O Corinthians segue aberto para receber ofertas.

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