O Corinthians confirmou o empréstimo feito com o empresário Igor Carvalho Zveibrucker, amigo e uma espécie de aliado do presidente Augusto Melo. O esclarecimento foi feito pelo departamento financeiro do clube.

Contudo, a pasta corrige o valor divulgado anteriormente. Afinal, segundo o Timão, o débito com o empresário é de R$ 9 milhões e não de R$ 14 milhões.

“Durante a reunião do Conselho de Orientação (Cori) no dia 26 de agosto, um conselheiro questionou sobre o valor da dívida do Corinthians com o empresário Igor. Na ocasião, houve uma confusão e um assessor do departamento financeiro mencionou que o valor poderia ser de R$ 14 milhões, quando, na verdade, o valor correto é de R$ 9 milhões”, informou o departamento financeiro por meio de nota.

Augusto Melo
Presidente do Corinthians pediu dinheiro emprestado a empresário – Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

A revelação da dívida havia sido feita a integrantes do Cori, em reunião realizada na noite da última segunda-feira (26). No entanto, em comunicado, a diretoria do Timão não informou como o dinheiro do empréstimo foi usado.

Dinheiro pode ter sido usado para compra de Matheuzinho

Augusto Melo afirmou em entrevista que recorreu ao empresário para acertar a contratação de Matheuzinho. Na ocasião, o Corinthians queria ter o lateral-direito por empréstimo, mas o Flamengo não aceitou o negócio. Assim, o Timão pagou 4 milhões de euros por 60% dos direitos econômicos do jogador.

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“É um grande amigo, empresário e colocou um dinheiro no Corinthians e não retirou um real, não fez transações com jogadores. É um cara que sempre que precisei… Você fez essa pergunta para outros empresários em gestões? Não sei dizer quanto, mas acho que 4 milhões para a compra do Matheuzinho”, disse o presidente, antes de complementar a declaração sobre o empréstimo, em entrevista em junho deste ano:

“Eu pedi o dinheiro para ele emprestado, com juros bem baixos. Não sei nem se terá juros… Tudo que passa pelo Corinthians passa pelo jurídico, não se faz nada sem passar pelo financeiro e departamentos. Não assino documento sozinho. É um cara que não fez negócio por jogador, não tem porcentagem de jogador, assim como outras pessoas ofereceram ajuda”.

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