“Com a competição começando, vai ser muito bom para ele (Sylvinho) acompanhar os jogadores do sub-23. Esse elo é fundamental. Às vezes, precisa de algum atleta, e a gente coloca para completar treino. O sub-23 tem muitos jogadores sendo preparados para o profissional. Em um clube do tamanho do Corinthians, tem que subir bastante jogador. É para isso que estamos aqui. Vamos sempre pensando em colocar jogador no profissional.”

Durante os seis anos que jogou no Corinthians, Danilo fez parte das conquistas de três Campeonatos Brasileiro (2011, 2015 e 2017), três Campeonatos Paulistas (2013, 2017 e 2018), da Libertadores e do Mundial de 2012, e da Recopa Sul-Americana de 2013. Além de ser referência no clube, Danilo também possui estilo próprio de jogo. Na coletiva, deu dicas sobre suas características táticas:

“Priorizo muito a posse da bola. Ao mesmo tempo, sem a bola, tem o perde-pressiona, cada um no seu posicionamento. A partir disso, você acaba errando menos. Com certeza, estamos ligados ao profissional. Essa amizade com o Sylvinho, com o pessoal do profissional, ajuda muito até mesmo para ver algum atleta que está jogando embaixo e pode jogar em cima.”

Outras respostas durante a coletiva

A pandemia atrapalhou a preparação da equipe para o Brasileirão de Aspirantes?

“A pandemia atrapalhou um pouco. Tive um mês de treinamento e, depois, um recesso de, acho, 30 dias. Então, tudo o que a gente tinha ganho naquele um mês de preparação acabamos perdendo. Na volta, tivemos que começar do zero de novo. Mas o importante é que a gente tenha um grande elenco, um grande grupo. O pessoal se adaptou rápido, a gente readaptou os treinamentos, e estamos preparados para fazer uma grande competição.”

Está ansioso para esta estreia?

“Na época que a gente estava subindo, esperando oportunidade no profissional, com uma ansiedade muito grande pra começar o jogo, eu acho que aqui não é muito diferente, não. A gente vem num período treinando, e eu estava louco para chegar à estreia, porque depois que eu parei, fiquei dois anos fora do futebol. Procurei ficar fora mesmo, assisti poucos jogos. Essa vontade de competir a gente nunca perde. Acho que a coisa que eu mais senti nesses dois anos parado foi isso, a adrenalina de entrar pra dentro de campo, da competição, de querer ganhar os jogos. Estou tranquilo quanto ao jogo, mas essa ansiedade de competir fica aflorada.”