Há uma década o futebol brasileiro perdia Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, um dos jogadores mais representativos do esporte mais popular do planeta. Ele morreu -, aos 57 anos, em razão de uma infecção generalizada -, exatamente no mesmo dia em que o Corinthians, clube pelo qual atingiu o auge de sua carreira, sagrou-se campeão nacional pela quinta vez.  Magrão, como era conhecido, chegou a profetizar este cenário:

“Quero morrer em um domingo e com o Corinthians campeão”, disse, em 1983, quando era astro do clube do Parque São Jorge.

Jogadores do Corinthians erguem o punho ao alto e repetem gesto imortalizado por Sócrates – Daniel Augusto Jr./Fotoarena

Revelado pelo Botafogo de Ribeirão Preto, o Doutor Sócrates chegou ao Timão em 1978, conquistando três vezes o Paulistão (1979, 1982 e 1983).

Meia refinado e de rara inteligência, o ex-jogador também mostrou desenvoltura fora das quatro linhas ao liderar, nos anos 80, a “Democracia Corintiana”, movimento através do qual as decisões importantes no dia a dia do clube passariam a ser tomadas em conjunto, com todos os funcionários tendo poder de voto, com o mesmo peso.

A “Democracia Corintiana” também foi importante para insuflar as “Diretas Já”, clamor popular pelo direito de eleger o presidente, quando a ditadura militar definhava.

Além do Corinthians, Sócrates também defendeu, sem o mesmo sucesso, Fiorentina (ITA), Flamengo e Santos. Já pela Seleção Brasileira, o ídolo disputou as Copas do Mundo de 1982, na Espanha, e 1986, no México.

Neste sábado, data que marca os dez anos sem Sócrates, diversas personalidades do mundo do futebol lembraram o craque. Confira!

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