Rafael Ramos, do Corinthians, virou réu em processo criminal em razão da suposta injúria racial praticada contra Edenilson, do Internacional. O ocorrido se deu em duelo entre os clubes no dia 14 de maio, que terminou em 2 a 2 no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro.

Na ocasião, o volante acusou o lateral-esquerdo do Timão de chamá-lo de “macaco”. Mas o defensor negou veementemente a acusação.

Na ocasião, Edenilson se dirigiu ao árbitro Braulio da Silva Machado e comunicou o ocorrido – Silvio Avila/Getty Images

O juiz do caso é Marco Aurélio Martins Xavier, da 14ª Vara Criminal e Juizado do Torcedor e Grandes Eventos do Foro Central da Comarca de Porto Alegre. O magistrado recebeu a denúncia apresentada pelo Ministério Público contra Ramos na última terça-feira.

“O fato contido na peça acusatória foi veiculado em imagens, captadas, inclusive, em rede nacional: ainda que passíveis de exame percuciente, na fase probatória, permitem a conclusão da ocorrência substancial do fato e dos indícios da autoria delitiva, atribuída na denúncia. Com efeito, é plenamente viável a pretensão acusatória, mencionou o juiz, destacando, ainda que ‘foram esgotadas as vias conciliatórias’ do devido processo”.

Ainda no mês de junho, a Polícia Civial chegou a indiciar Rafael Ramos, apesar de o laudo do Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul. verificar que não conseguiria identificar as palavras do jogador após analisar imagens da partida.

O defensor corintiano também passa por julgamento na esfera esportiva. A audiência ocorreria na última terça-feira. Mas houve adiamento para a próxima semana. Caso seja culpado, o português pode pegar suspensão de cinco a dez jogos.

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