Eduardo Coudet entregou o cargo após o empate entre Atlético e RB Bragantino, no Mineirão, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. Ele se despediu dos jogadores do Galo e afirmou que não dirige mais o time. A decisão pegou a todos de surpresa. No vestiário, o técnico demonstrou insatisfação com o elenco que tem à disposição, e ambiente chegou a ficar tenso, segundo apurou o Jogada10.
O motivo, segundo o treinador, é que o clube não teria cumprido o combinado. No caso, entregar a ele um time que brigue por títulos. Contudo, vale ressaltar que o Atlético tem a terceira maior folha salarial do futebol brasileiro.
O argentino também reclama das saídas de alguns atletas, como, por exemplo, Keno (para o Fluminense), Jair (para o Vasco) e Nacho Fernández (para o River Plate). Este, último, aliás, era um dos preferidos do treinador, que afirmara publicamente em outras ocasiões o desejo de trabalhar com o jogador.
Na contramão do discurso de Coudet, o entendimento do clube é o de que houve a reposição com nomes pedidos pelo próprio comandante. Foram os casos de Edenilson, Patrick, Saravia e Battaglia.
Durante a reclamação do treinador, o diretor de futebol Rodrigo Caetano interrompeu a fala e disse confiar no plantel atleticano. Além disso, enfatizou que a hierarquia do clube precisa ser respeitada.
Coudet, que chegou ao Galo em janeiro deste ano, está de passagem marcada para a Argentina na madrugada deste domingo (11), onde irá tirar dias de descanso pela paralisação do futebol brasileiro em razão da data Fifa.
Ao todo, Eduardo Coudet comandou o Atlético em 35 partidas. Foram 21 vitórias, oito empates e seis derrotas. Um aproveitamento de 67,6%.
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