A EFL (English Football League), responsável pelas quatro divisões do futebol inglês, emitiu um comunicado oficial nesta quinta-feira (16) com novos protocolos sanitários perante o surto da nova variante da Covid-19 na Inglaterra. No texto, a entidade divulgou que um quarto dos jogadores não querem tomar a vacina contra o vírus.

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“Os dados mais recentes da vacina para o mês de novembro mostraram que 75% dos jogadores em toda a EFL estão totalmente vacinados, receberam uma dose ou pretendem ser vacinados. Os jogadores duplamente vacinados são 59%. 16% estão preparados para receber a dose, enquanto 25% não têm intenção de ser vacinados”, divulgou a EFL.

Além disso, como forma de combater a variante Omicron, a EFL passou a implementar um regime mais aprimorado de protocolos nos campos de treinamento, aumentou a quantidade de testes e está incentivando todos os jogadores e funcionários a se vacinarem.

“Sobre a vacinação, a EFL está incentivando todos os jogadores e funcionários elegíveis a se vacinarem totalmente e a receberem uma injeção de reforço para ajudar a proteger os colegas e minimizar o risco de adiamento dos jogos”, afirmou a entidade.

Torcedor do Chelsea apresenta comprovante de vacinação para entrar no Stamford Bridge – Mike Hewitt/Getty Images

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“Como parte da orientação aprimorada, os clubes deverão implementar um programa de triagem diário de testes, sujeito à disponibilidade da cadeia de suprimentos de testes de Fluxo Lateral. Qualquer pessoa com um teste de sintomas positivo deverá então fazer um teste de PCR e isolar de acordo com as orientações do governo”, completou.

Presidente da Uefa faz apelo por vacinação

Durante uma entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (16), Aleksander Ceferin, presidente da Uefa, fez um apelo aos jogadores do futebol europeu para tomarem a vacina o mais rápido possível.

“Acredito na ciência e, por isso, tomei a vacina. É uma escolha pessoal, mas acha que deveriam tomar a vacina o mais rápido possível. Temos que ser espertos e explicar as coisas, mas, cedo ou tarde, a grande maioria vai entender”, disse o presidente da entidade máxima do futebol europeu.

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