Diante do colhimento de dados na Operação Penalidade Máxima, conduzida pelo Ministério Público de Goiás e que revelam indícios de manipulação de resultados nas Séries A e B do futebol brasileiro, além de competições estaduais, o Plano de Trabalho inclui como finalidade a realização de audiências públicas, depoimentos de testemunhas e a requisição de documentos.
Além disso, o documento indica a apresentação de projetos de lei para regulamentação do setor de apostas esportivas no Brasil.
De acordo com trecho do Palno de Trabalho, “pretende-se, ao final dos trabalhos, apresentar um ou mais projetos de lei com a finalidade de regulamentar o funcionamento e a forma de atuação das empresas (aplicativos) de aposta”.
Responsável por liderar as investigações da Operação Penalidade Máxima, no MP-GO, o promotor Fernando Ceconetto deve ser a primeira testemunha ouvida pela CPI. Mas ainda não há uma data definida.
Enquanto isso, o Governo Federal sinaliza com a edição de uma medida provisória. Contudo, Mas, após articulação com o presidente da Câmara Arthur Lira, é provável que a ideia da Ministério Público enfraqueça. Portanto, a solução passa por propor um Projeto de Lei em caráter urgencial para concorrer em meio aos trabalhos da recém-instalada CPI.
Veja a lista de denunciados
Ao todo, 15 jogadores foram denunciados pelo MP nas duas fases da Operação Penalidade Máxima. Assim, tornaram-se réus devido à participação do esquema de benefício a apostadores.
São eles: Romário (ex-Vila Nova), Joseph (Tombense), Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá), Gabriel Domingos (Vila Nova), Allan Godói (Sampaio Corrêa), André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano), Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Sepahan, do Irã); Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-PR); Eduardo Bauermann (Santos); Gabriel Tota (Ypiranga-RS); Victor Ramos (Chapecoense); Igor Cariús (Sport); Paulo Miranda (Náutico); Fernando Neto (São Bernardo); Matheus Gomes (Sergipe).