O ano de 2023 definitivamente ficou para trás no Botafogo. Ao menos, esse é o principal objetivo interno, reforçado pela postura do diretor de futebol, André Mazzuco, que esteve na entrevista de apresentação do goleiro John e do zagueiro Lucas Halter. Com moral mesmo após o fiasco do segundo turno do Brasileirão, foi mantido pelo “boss” John Textor e agora o mira o futuro.

Já foram cinco contratações, para três posições diferentes. Ainda longe, porém, de compensar os dez que saíram. Mas, de acordo com o planejamento alvinegro, as contratações ainda vão ocorrer até a estreia na fase preliminar da Libertadores, em 21 de fevereiro. A tendência é que mais um zagueiro, um ou dois jogadores de meio de campo e talvez um centroavante chegue.

Sem respostas na coletiva do Botafogo

Mazzuco deu explicações depois da última rodada do Brasileirão e, a partir dali, trabalhou para remontar parte do elenco. E quebrou o silêncio, afinal, na última quarta-feira, no CT Espaço Lonier. Porém, evitou que a imprensa lhe fizesse perguntas diretas. Além de falar sobre o goleiro John e o zagueiro Lucas Halter, deu apenas uma declaração em que mostrou confiança no processo de evolução do Botafogo.

“Estamos iniciando uma temporada especial para o Botafogo. É a segunda temporada completa que a gente inicia. Fizemos ano passado, e esse ano de 2024 já com um passinho a mais na questão de competição internacional (de Sul-Americana para a Libertadores). Desde o início do processo em março de 2022, o Botafogo vem evoluindo, vem desenvolvendo, vem crescendo em termos esportivos, financeiros e estruturais, e capacitando seus profissionais. Esperamos cada vez mais, de maneira sólida, continuar esse desenvolvimento do clube para que cada vez estejamos mais próximos de mais sucesso, de mais conquistas e de colocar mais pontos importantes na história do clube”, disse.

Técnico Tiago Nunes conversa com Mazzuco durante treino do Botafogo – Foto: Vítor Silva/Botafogo

O diretor foi bastante criticado pelos erros nas decisões e pela falta de comunicação com o torcedor desde o início da derrocada no Brasileirão, que tirou a vantagem de 13 pontos na liderança e atirou o clube para o melancólico quinto lugar. No fim das contas, o Glorioso teve cinco treinadores durante a competição, com linhas de trabalho diferentes.

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