O Cruzeiro foi condenado a apagar R$ 13 milhões ao zagueiro Leo, que atualmente defende a Chapecoense, na Série B. Jogador da Raposa entre 2010 e 2021, Leo cobra atrasos salariais e um acordo de rescisão que jamais foi cumprido pela diretoria do clube mineiro. No entanto, o Cruzeiro ainda poderá recorrer da decisão judicial publicada na última terça-feira (11).
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Os R$ 13 milhões são divididos em: salários atrasados e demais verbas descritas no termo de acordo (R$ 9.644.694,57); o FGTS não depositado (R$1.030.427,30); a indenização de 20% sobre o FGTS (R$ 313.965,14); e a multa de 20% por descumprimento do acordo (R$1.928.938,91).
Leo deu entrada com a ação na Justiça em agosto deste ano, citando o Cruzeiro associação e a SAF. Por outro lado, a Justiça não vê a SAF como responsável pelo débito e alega que a empresa é responsável apenas pelas dívidas.
“Cabe registrar, para que não se alegue omissão, que a SAF poderá ser responsabilizada no futuro, sendo facultado ao reclamante sua inclusão no polo passivo da demanda depois de decorrido o prazo de seis anos, de forma subsidiária, ou caso se verifique fraude em repasses dela ao 1º réu (associação), nessa hipótese deforma solidária, nos exatos termos da Lei nº 14.193/2021”, escreveu o juiz, na sentença.
Próximo compromisso do Cruzeiro
O Cruzeiro volta a campo na próxima sexta-feira (14), quando visita o Vila Nova, às 20h30, em partida válida pela 35ª rodada da Série B. Dessa forma, a Raposa tenta reencontrar as vitórias depois do empate com o Ituano, no Mineirão, e da derrota fora de casa para o Sport.
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