O Cruzeiro deve receber mais uma punição da Fifa até o fim deste mês. O presidente Sérgio Santos Rodrigues antecipou nesta quinta-feira que o clube corre o risco de sofrer novo transfer ban  conta da dívida da compra do atacante Riascos, realizada pelo ex-mandatário Gilvan de Pinho Tavares, em 2015.

Riascos foi contratado em janeiro de 2015 junto ao Mezlatán, do México. O atacante marcou apenas um gol em 16 partidas, em dois anos de clube. Ele deixou a Raposa em fevereiro de 2017. O débito inicial com o clube mexicano é de 1,145 milhão de dólares (cerca de R$ 6 milhões na cotação atual).

Cruzeiro comprou Riascos em 2015 – Foto: Washington Alves / Cruzeiro

“As dívidas da Fifa existem há muito tempo. Infelizmente, estouraram todas de uma vez. São processos que tramitaram três, quatro, cinco, seis anos, conforme for a dívida. Tiveram atletas que renderam muito dinheiro ao Cruzeiro e as dívidas não foram pagas. Temos essa do Arrascaeta, que gerou o transfer ban, vamos ter outra do Riascos agora em julho, que geraria outro transfer ban. Não existe, em princípio, recursos para pagá-las. A punição que existe para elas é o não registro de jogadores”, disse o presidente Sérgio Santos Rodrigues.

No fim de junho, o Cruzeiro recebeu um transfer ban da Fifa em razão de uma dívida com o Defensor, do Uruguai, pela compra do meia Arrascaeta, em 2015. O clube arrecadou aproximadamente R$ 55 milhões com a venda do jogador para o Flamengo, em 2019, porém não quitou o débito de R$ 7 milhões com o clube uruguaio.

O transfer ban impede o clube de registrar novos jogadores. A punição é válida por três janelas de transferências ou até a dívida ser quitada. Vale lembrar que o Cruzeiro ainda precisa quitar o débito com o Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, no valor de R$ 5,3 milhões, pelo empréstimo do volante Denílson para evitar uma nova punição. No ano passado, essa dívida rendeu menos seis pontos no Brasileirão.

Siga o Jogada10 nas redes sociais, TwitterInstagram e Facebook.

Comentários