De volta à Seleção Brasileira após ficar fora da última Copa do Mundo, no fim de 2022, no Qatar, o atacante Matheus Cunha, preterido por Tite, celebrou, enfim, o fato de poder participar de um novo ciclo no time pentacampeão mundial. Assim, em entrevista coletiva neste domingo (10), em Lima, no Peru, o jogador do Wolverhampton (ING) citou alguns conceitos filosóficos importantes que o treinador Fernando Diniz, novo comandante da Amarelinha, trouxe em seus primeiros dias no cargo.
“Sem dúvida, podemos ser tudo aquilo que ele fala. Não podemos, então, perder a confiança e identificação com o povo brasileiro. Essa mudança nos deu uma motivação maior e um sentimento de pertencimento. Temos que jogar bonito para passar respeito e encantar o mundo. Quando vem com algo tão inovador, desperta a curiosidade. A gente comenta entre a gente, é até engraçado… A linha de quatro foi jogar no meio de campo, e a saída de bola foi feita a partir do Richarlison e do Neymar. É espetacular viver este momento. Aprendizado muito grande. Aliás, sensação de que podemos fazer história”, desabafou Cunha.
E vem mais na Seleção, não é Cunha?
Depois de golear a Bolívia por 5 a 1 na estreia destas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa de 2026, em Belém, o Brasil, agora, enfrenta o Peru. O jogo será nesta terça-feira (12), em Lima, no Peru, às 23h (de Brasília). Para Cunha, fã de Guerrero (ex-Flamengo, Corinthians e Inter), uma oportunidade de aprimorar o tão falado “Dinizismo”, com estilo ofensivo, de muito toque de bola e movimentação.
“Contra o Peru, podemos aperfeiçoar as ideias do nosso treinador. Me sinto muito confortável de fazer a movimentação e as coisas que ele (Diniz) me pede. Será uma partida complicada. O Peru fez uma boa estreia e vem com toda força. O mais importante é ter a cabeça somente no campo. Temos, portanto, que continuar fazendo o que já fizemos de uma forma bonita, dar orgulho ao povo brasileiro”, decretou o atacante da Seleção Brasileira.
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