O excelente primeiro turno do Botafogo no Brasileirão passou diretamente pelos pés de Eduardo e Tiquinho Soares. Com 18 gols e oito assistências, a dupla foi a mais eficiente ofensivamente da competição e se tornou decisiva para a liderança isolada. No entanto, a fase mudou. Tanto o meia quanto o atacante vem rendendo abaixo do esperado no difícil momento que vive o Glorioso.

Os números são bastante claros: com 12 partidas disputadas, até aqui, no segundo turno, Eduardo e Tiquinho participaram de apenas cinco gols da equipe. O camisa 33 ate marcou na derrota de virada para o Palmeiras, na semana passada, mas talvez seja o jogador mais criticado pela pouca intensidade e falta de criatividade no setor. Já o artilheiro do Brasileirão não balança as redes há três rodadas e foi muito mal no clássico contra o Vasco, na última segunda-feira, em São Januário.

Eduardo teve mais uma atuação apagada na derrota para o Vasco – Foto: Vítor Silva/Botafogo

No primeiro turno:

Eduardo: 4 gols e 4 assistências
Tiquinho: 14 gols e 4 assistências

Segundo turno (68% disputado):

Eduardo 1 gol e 1 assistência
Tiquinho: 3 gols e 0 assistência

Contra o Grêmio, na próxima rodada, Tiquinho não joga, aliás. Está suspenso pelo terceiro cartão amarelo e deve ser substituído por Diego Costa. Por conta da fase pouco eficiente, o camisa 9 pode ser ultrapassado por Paulinho no topo da artilharia. Ambos, afinal, tem 16 gols.

“Parece que é uma queda de rendimento (do time), mas isso acaba acontecendo não apenas com o Botafogo no jogo de hoje, se você perceber a maioria dos jogos tem ocorrido isso até pela situação de ser reta final de ano”, esclareceu o técnico Lucio Flavio.

Sobre a fase dos jogadores, Lucio saiu-se com um discurso de motivação:

“Quando você tem nas individualidades, essa situação dos jogadores sobressaírem, estarem bem, automaticamente o grupo todo vai conseguir desempenhar aquilo que é muitas vezes combinado. E o importante é saber que foram eles mesmos que conseguiram tudo isso juntos”.

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