June 30, 2021, Sao Paulo, Brazil: Daniel Alves during soccer match between Corinthians and Sao Paulo, valid for 8th round of Brazilian Soccer Championship, held at Neo Quimica Arena, in Itaquera, Sao Paulo, on Wednesday 30. Match drew 0-0. PUBLICATIONxNOTxINxUSA Copyright: xRonaldoxBarretox
A passagem de Daniel Alves pelo São Paulo foi, no mínimo, tumultuada. Contratado com a expectativa de liderar uma nova era tricolor, o lateral-direito, que também atuou como meio-campista, deixou o Soberano de uma forma turbulenta. E, nesta terça-feira (12), em um documentário produzido pela Fifa, Daniel afirmou que chegou no seu limite no clube paulista e que a rescisão contratual era a única solução.
“Chegou no limite, entendeu? Essa é a real. Cheguei no meu limite. Durante as Olimpíadas comecei a pensar muito se eles estavam me fazendo bem. Quando começa a viver lindos momentos, em lugares diferentes, você começa a comparar a coisa boa, a coisa ruim. A abelha não tem tempo de ensinar para a mosca que mel é melhor do que m…”, disse Daniel Alves, hoje no Barcelona.
“O processo foi simples, mas muito mais grandioso do que as pessoas pensam. Fui vivendo várias fases aqui no São Paulo que elas foram me desacreditando de que valia a pena estar no São Paulo. Planejamos isso e começou a falhar a estratégia que tinham me convencido para vir para o São Paulo”, completou.
A passagem de Daniel pelo São Paulo durou 15 meses. Neste período, o lateral, ex-camisa 10 do Tricolor Paulista, disputou 95 jogos, marcou dez gols e deu 14 assistências. Ele foi campeão paulista em 2021. A sua saída do Soberano foi após conquistar o ouro olímpico em Tóquio, em setembro do ano passado.
Para rescindir com o São Paulo, o lateral-direito entrou em um acordo para dividir em 60 parcelas de um pouco mais de R$ 400 mil por mês, totalizando mais de R$ 24 milhões. O acordo fez com que o clube tivesse uma economia de R$ 27 milhões. Daniel Alves, que recebia cerca de R$ 1,5 milhão mensais, tinha contrato até o fim de 2022.
“Desorganização. Vai jogar e não joga. Jogam pedra, tinha uma bomba que explodiu no meu assento. Entende? Aí você fala: “pô, cara, vale a pena pagar esse preço? Viver esse tipo de situação? Onde é o preço que se paga por isso?. Por mais que eu seja são-paulino e deseje que o São Paulo trace um caminho diferente, eu não tenho poder para isso”, disse o jogador.
“Não consigo dar a mão a alguém e ser sempre quem está puxando aquela pessoa. Uma hora o braço vai cansar. Uma hora vai ter que soltar. Começou a criar um processo que estávamos nos prejudicando mais do que nos ajudando. Não era bom para a gente. Vamos dar um stop”, concluiu.
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