Terceiro apresentado nesta terça-feira (21) no CT Moacyr Barbosa, o goleiro Daniel Fuzato foi o último dos já contratados pelo Vasco a se apresentar à imprensa. Curiosamente, porém, ele também é o único que já atuou desde a chegada. Fuzato, então, falou sobre suas partidas, com direito a estrear em São Januário diante do torcedor vascaíno.
“Estava ansioso para conhecer a torcida mais de perto. Infelizmente, o Pablo machucou o dedo. Eu já vinha no meio da temporada, então queria ajudar já o time e joguei. Fiz dois jogos, acho que foram bons. Voltei a jogar depois de um tempo parado. Foi importante para mim. Acho que passei no teste (risos)”, avaliou o novo arqueiro cruz-maltino.
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Ele também revelou os motivos que o fizeram escolher pelo Vasco. Segundo Fuzato, a história e a torcida ajudaram, além de estar atuando em alto nível.
“(Os motivos foram) a grandeza do Vasco, pela história, pela torcida, e eu acho que a gente joga em alto nível. É impossível a gente querer estar nessa profissão e não ter do nosso lado alta concorrência. Acredito que tenho muito o que aprender com o Léo Jardim, e ele já se encontrou muito disponível. Se todos os dias eu trabalhar da melhor maneira possível, ou melhor que ontem, é cada um empurrando mais ou outro, e quem tem a ganhar é Vasco”, afirmou.
Goleiros brasileiros na Europa
Perguntado sobre um possível “preconceito” de europeus contra goleiros brasileiros, o novo camisa 13 discordou. Para ele, porém, olheiros europeus buscam outros perfis dentro do futebol do Brasil.
“Tive a oportunidade de sair muito cedo do Brasil. Foi um bom negócio para o Palmeiras e para mim profissionalmente. Não acredito que tenha um preconceito contra goleiros brasileiros, mas acredito que a Europa vem ao nosso mercado buscando outros perfis.”
Muitas das perguntas dos jornalistas foram sobre Léo Jardim, um dos titulares absolutos da equipe. Sem entrar no mérito de briga pela titularidade, Fuzato quer trabalhar sempre melhor para que, caso precise, esteja bem para não deixar cair o nível da equipe.
“Pude conhecer o Léo um pouco mais perto agora, acho que tem que ser respeitado o trabalho que ele tem feito nos últimos anos, é um goleiro que eu acompanho bastante. Acredito que eu venho aqui para fazer o meu melhor todos os dias, eu costumo falar que a minha disputa é contra eu mesmo. Amanhã eu tenho que vir treinar melhor do que hoje. E eu quero ser mais uma opção para o Carille, e quando a oportunidade surgir, estar preparado para poder ajudar o time. É importante a gente ter muita competitividade. Eu acho que isso vai nos ajudar durante o campeonato. Eu acho que é importante a gente ter sempre jogadores de composição, porque a gente conhece o Campeonato Brasileiro”, finalizou.
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