A Seleção Brasileira vai encarar o Canadá na próxima sexta-feira (30), às 5h, no Estádio de Miyagi, em partida válida pelas quartas de final do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Um dia após a vitória por 1 a 0 sobre a Zâmbia, e a classificação na vice-liderança do Grupo F, as meninas do Brasil fizeram um trabalho de recuperação física em Sendai, local do confronto diante das canadenses, e a zagueira Bruna Benites concedeu uma entrevista à CBF TV, onde projetou a partida decisiva na próxima sexta-feira (30).

Zagueira Bruna Benites durante treinamento da Seleção Brasileira – Sam Robles/CBF

“Nós enfrentamos o Canadá várias vezes, inclusive nos últimos jogos preparatórios que fizemos. São sempre jogos muito difíceis e, agora, nas quartas de final de uma Olimpíada, mais ainda. É um adversário que nós conhecemos e que também nos conhece. Acredito que estamos muito preparadas, trabalhamos bastante e a equipe vem evoluindo. Ainda não estamos no nosso nível ideal, mas estamos bem perto disso. A expectativa é alta e será um grande jogo”, disse a zagueira Bruna Benites.

Depois de três jogos na fase de grupos, com a goleada por 5 a 0 sobre a China na estreia nos Jogos Olímpicos, o empate em 2 a 2 com a líder Holanda e a vitória na última terça-feira (27) sobre a Zâmbia, a Seleção Brasileira chega invicta para a fase mata-mata da competição e a zagueira Bruna Benites também analisou a caminhada do Brasil até as quartas de final na Olimpíada.

Bruna Benites em ação com a camisa da Seleção Brasileira – Richard Callis/SPP/CBF.

“Foram três jogos bastante diferentes, são escolas diferentes. No primeiro jogo, uma equipe asiática, de futebol muito intenso, muito rápido. Elas nos pressionaram o tempo inteiro, então foi uma partida de bastante desgaste. Em seguida, tivemos a Holanda, a segunda melhor equipe do mundo, outro jogo bem intenso, contra um adversário muito forte, principalmente no ataque, e demonstramos que podemos jogar de igual para igual. Times africanos são sempre difíceis de enfrentar, têm um jogo de muita força física e muita intensidade. Fomos inteligentes e vale ressaltar que fomos o único time da primeira fase que não tomou gols da Zâmbia, que tem atletas muito velozes na frente. Foi importante também para rodarmos o grupo, para todo mundo jogar, estar no mesmo nível e sentir a Olimpíada. Chegamos para as quartas de final bastante fortalecidas, com um grupo bem homogêneo, para que possamos fazer um grande jogo”, analisou a jogadora da Seleção Brasileira.

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