Decisivo desde que chegou ao São Paulo, o atacante Rigoni ainda não conseguiu demonstrar o futebol decisivo desde a chegada do técnico Rogério Ceni. Um dos principais jogadores da equipe enquanto comandada por Hernán Crespo, o atacante argentino vive momento de baixa e enfrenta seu maior jejum com a camisa tricolor.
Já são seis partidas sem nenhuma participação em gols, seja com passe para assistência, assistência ou bolas na rede. Rigoni passou em branco nas partidas contra Santos, Cuiabá, Internacional, Bahia, Flamengo e Palmeiras. Neste período, o argentino também chegou a ser ausência devido a um estiramento na coxa esquerda, que o deixou de fora dos gramados por 19 dias.
Entretanto, Rigoni ainda continua liderando as estatísticas do São Paulo. No Brasileirão, o argentino ainda está na frente no ranking de participações em gols com oito: quatro assistências e quatro bolas na rede. Comandado por Crespo, ele se tornou o segundo artilheiro do Tricolor na temporada, com 11 gols. Em julho, atingiu a impressionante marca de seis gols em sete partidas.
O treinador Rogério Ceni explicou a queda de rendimento de Rigoni nas últimas partidas e também comentou sobre a falta de ritmo do jogador após a lesão. Ainda assim, o treinador reiterou que acha que Rigoni segue como um dos jogadores mais importantes do elenco são-paulino.
“Contra o Palmeiras, ele fez o melhor jogo, na minha opinião. Participou muito mais, jogou mais próximo ao gol. Ele tem sido muito útil, hoje foi mais útil do que nunca. Eu tenho certeza de que será importante nessa reta final, nesses últimos cinco jogos. Independentemente de gols, a participação de um atleta, a valorização de um atleta, não se dá só com gol, se dá em tudo que ele representa para liberar companheiros para que cheguem até a frente do gol”, analisou o treinador após o Choque-Rei.
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