O zagueiro Dedé acionou o Cruzeiro na justiça, no início do mês de janeiro, com dois pedidos. Primeiro o defensor pediu rescisão indireta para finalizar o vínculo com a Raposa. Além disso, ele cobra do time celeste um pouco mais de R$ 35 milhões.

O defensor alega “falta grave do empregador” para pedir o fim do vínculo com o Cruzeiro, que vai até o fim de 2021. O juiz titular, Marco Antônio Ribeiro Muniz, negou. Outro magistrado, Danilo Siqueira de Castro faria manteve a decisão do colega e deu 15 dias para o Cruzeiro apresentar defesa.

Sobre as questões salariais, Dedé diz que está com 10 meses de salários em atrasos. Segundo o atleta, são R$ 300 mil mensais de direito de imagem, seis meses sem receber salários fixos no valor de R$ 450 mil e mais quatro meses sem o depósito do FGTS.

Em tabela apresentada sobre 2019, o Cruzeiro parou de pagar o jogador integralmente em maio. Até agosto, por exemplo, o salários de R$ 668 mil somente R$ 420 mil eram depositados. Em setembro o Cruzeiro parou de pagar. Em 2020, Dedé passou a receber dentro do teto estabelecido de R$ 150 mil. Esse valor foi depositado, segundo a tabela, somente janeiro e fevereiro e depois os atrasos voltaram.

Dedé está afastado desde outubro de 2019. Ele foi submetido a cirurgia no joelho esquerdo no começo de 2020.

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