A novela entre o zagueiro Dedé e o Cruzeiro ganhou um novo capítulo. A defesa do jogador entrou com mais um pedido de tutela antecipada exigindo a rescisão indireta do contrato após apresentar um laudo médico que atesta o retorno aos treinos individuais e coletivos, segundo informações do “GE”.

“Recentemente ocorreu fato e prova nova nos autos, dando conta de que o atleta está apto ao exercício da profissão. Seja reconhecida e declarada, liminarmente e em sede de tutela antecipada, a mora contumaz da Reclamada (Cruzeiro), com consequente declaração da rescisão indireta do contrato de trabalho desportivo, liberando o Reclamante (Dedé) de qualquer vínculo trabalhista e federativo para com a Reclamada, declarando-o o livre para exercer a sua profissão”, diz a liminar.

O laudo médico que considerou Dedé apto a treinar foi anexado na última quarta-feira ao processo trabalhista movido contra o Cruzeiro. O jogador cobra R$ 35 milhões do clube na Justiça e já obteve uma liminar para a rescisão contratual. Porém, o clube entrou com mandado de segurança e anulou a decisão.

Entenda o caso

Dedé moveu um processo trabalhista cobrando R$ 35 milhões do Cruzeiro. O jogador cobra direitos de imagem e salários atrasados, além de férias e depósitos não realizados no FGTS. O defensor também entrou com uma ação por danos morais cobrando R$ 3,75 milhões, citando declarações de ex-dirigentes do clube nos documentos.

O zagueiro não atua desde 2019, quando sofreu uma lesão no joelho. No ano passado, Dedé recebeu um aumento previsto em contrato, no entanto, ficou treinando separado e fora dos planos do Cruzeiro. O jogador recebeu R$ 150 mil em janeiro e fevereiro, mas no restante do ano não recebeu mais.

Comentários