Às vésperas do julgamento do lateral-direito Daniel Alves, a nova advogada de defesa do jogador, Inés Guardiola, vai mudar completamente a estratégia para trabalhar pelo jogador. A ideia agora é explorar mais aspectos técnicos da investigação e questionar a veracidade das declarações da vítima.
Com estudos forenses, a nova defesa quer provar que a relação foi consensual, considerando, aliás, a partir do fluxo vaginal. Inicialmente, a mudança de postura da defesa do jogador já afetou a vítima, segundo a imprensa espanhola. A mulher que acusa o jogador evita ler notícias sobre o caso e recebe tratamento psiquiátrico desde o suposto crime. De acordo com a advogada da jovem, ela tem medo que sua versão seja descredibilizada e a identidade revelada.
A estratégia da nova defesa de Daniel Alves, aliás, será parecida com a utilizada pelos advogados de Santi Mina, jogador do Celta de Vigo, condenado a quatro anos de prisão. Ele foi considerado culpado pelo crime de agressão sexual. Na ocasião, no entanto, os defensores chegaram a espionar a vida da vítima.
Afinal, na última semana, Daniel Alves mudou de advogado. Cristóbal Martell, que era seu advogado, uma das referências na Espanha, abandonou o caso. Martell, inclusive, disse que deixou a causa por acreditar que o resultado não será positivo. A nova defensora, Inés Guardiola, é uma jovem de 35 anos e especialista em violência sexual.
Daniel está preso desde o dia 20 de janeiro, no Centro Penitenciário Brians 2. O julgamento não tem data para ocorrer, mas será entre outubro e novembro.
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