Flamengo monta logística para ter Pulgar e Arrascaeta contra o Bragantino - Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
Com uma grande atuação, o Flamengo não tomou conhecimento do Palmeiras e venceu por 3 a 0 no Maracanã. Apesar da euforia da torcida, Tite preferiu evitar o discurso sobre a possibilidade de título e adotou o discurso de que o time segue na busca pelo G4. Fora de campo, muitos torcedores citaram as arrancadas de 2009 e 2020 nas redes sociais, mas o comandante preferiu ser cauteloso.
“Nosso objetivo inicial é de vaga direta na Libertadores. É um campeonato que se mexe a cada rodada. Não vou falar do sonho e nem do risco. Daqui a pouco não está nem no G-4. A realidade é do grande jogo que fizemos e do pés no chão. Já fui picado. Baixamos a guarda depois das duas primeiras vitórias e nós aprendemos”, disse, antes de completar:
“Ele é a verdade, é a segunda parte da pergunta que você colocou (do Flamengo estar no quinto lugar) Se algum momento estivermos a uma pontuação ou a uma partida, a gente fala. Por enquanto é a realidade daquilo que nos propusemos. É o próximo jogo, é o próximo passo, é a performance, é produzir bem, é vencer jogos e crescer. Aonde quero chegar eu não sei, mas nosso objetivo é crescimento”, acrescentou.
Um dos principais destaques do triunfo rubro-negro, Everton Cebolinha começa a dar sinais de evolução sob a batuta do treinador. Assim, vale lembrar que o atacante foi artilheiro e campeão da Copa América 2019, quando Tite estava à beira do campo pela Seleção Brasileira. Dessa forma, o comandante analisou o desempenho do jogador nas últimas partidas.
“Eu entendo a individualidade, vou responder da individualidade, mas o conjunto e a engrenagem têm que estar funcionando. Senão isoladamente ninguém aparece. Sobre individualidade, vou dar um exemplo. Teve um determinado momento que um atleta foi contratado. Atleta que eu dirigia. E ele foi contratado para jogar na Alemanha. E o diretor disse: “você tem um ano para se adaptar”. Olhei para ele e digo: “Você tem um ano em cima do clube, em cima do modelo e das necessidades”, explicou.
“Ele é um ser humano igual a nós. Precisa de naturalidade, de tempo de maturidade e de adaptação a uma camisa pesada e expectativa alta. Esse contexto humano faz parte. Assim, não é o Tite que faz, é o Flamengo enquanto instituição e a torcida que dá carinho para que ele possa desenvolver o seu melhor”, concluiu.
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