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Na sequência de audiências que compõem o julgamento do atacante Villa, do Boca Juniors, a juíza Claudia Dávalos ouviu a psicóloga María Fernanda Collins. O atacante colombiano teria agredido e ameaçado a ex-companheira, Daniela Cortés, em 2020.

María Fernanda integra a Assessoria Pericial do Departamento Judicial de Lomas de Zamora, responsável pela investigação do caso. Ela teve três contatos com Daniela através de chamada de vídeo. A ideia era fazer uma avaliação psicológica da suposta vítima para atestar suas faculdades mentais.

Villa em ação pelo Boca Juniors, em duelo na Bombonera – Divulgação / Boca Juniors

Na avaliação da psicóloga, fica claro que a ex-companheira de Villa apresentou “sintomas fóbicos, decorrentes de uma situação traumática”, na qual a sensação era de absoluta solidão e desamparo.

A profissional ressaltou que não há qualquer tipo de evidência comportamental de que os eventos tenham sido “inventados” por Daniela Cortés. Afinal, ela frisou que a mesma se mostrou “uma pessoa capaz, inteligente, que sabe expressar-se bem e que tem o juízo em ordem.”

Dentro dos procedimentos que compõem o julgamento, além de outro perito que teve contato pessoal com Daniela na Colômbia, a Justiça ouvirá outras duas psicólogas (Fernanda Zárraga e María Huberman), além, enfim, do próprio Sebastián Villa.

A pena para o jogador pode resultar, então, em prisão de até seis anos.

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