Desconfiado de empresário, Palmeiras teme assédio por Gustavo Gómez

O Palmeiras teme uma nova investida do mercado do Oriente Médio pelo zagueiro Gustavo Gómez. Afinal, dois motivos contribuem para a insegurança pelos ares palestrinos. Além de saber que o paraguaio desejou jogar pelo Al-Nassr, equipe de Cristiano Ronaldo, na janela do meio desta temporada, o empresário do capitão alviverde tem um histórico de movimentações constantes no mercado.

Leila Pereira e Anderson Barros mantêm o discurso de não negociarem os principais jogadores, mas sabem que concorrer com altos valores é uma tarefa árdua. Na ocasião, os árabes ofereceram uma super proposta salarial, além de 30 milhões de dólares (pouco mais de R$ 150 milhões, na cotação atual). Por se tratar de um atleta de 30 anos, recusar uma oferta desse calibre não é algo simples.

Renato Bittar permanece em contato frequente com o mercado árabe e sabe que novas ofertas surgirão. Suas entrevistas à imprensa do Paraguai e reuniões dentro do Palmeiras estão sempre repletas desse assunto.

A multa rescisória de Gustavo Gómez está em 50 milhões de dólares (R$ 245 milhões, na cotação atual). Portanto, a oferta precisa ser o valor da multa para tirar o zagueiro do futebol brasileiro.

Palmeiras se preocupa com queda de performance de atletas após frustrações

Uma das preocupações de Abel Ferreira consiste justamente em manter o foco dos jogadores que têm o sonho de atuar no exterior e veem seus objetivos frustrados mediante negativas de propostas por parte da diretoria alviverde. Para o treinador português, é praticamente impossível impedir uma queda de desempenho.

Aliás, quando o assunto trata de negociação de contrato, o histórico de Gómez deixa ressalvas. Em 2020, ele chegou até a ser punido com afastamento por desejar alterar acordo de compra após constantes empréstimos por parte do Milan. O clima azedou entre membros da cúpula palmeirense e o empresário.

Com o passar dos anos, os atritos diminuíram. Entretanto, isso não significa que não há desconfiança sobre a busca de Renato Bittar por novas propostas e, consequentemente, pedidos do empresário em negociações com outros clubes.

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