A Comissão de Credores que cobra a execução de R$ 93,5 milhões em dívidas trabalhistas do Vasco teve uma vitória nesta sexta-feira (3) depois de recentes decisões dadas a favor do clube no Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1).
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No começo da tarde, a desembargadora Raquel de Oliveira Maciel, do TRT-1, aceitou o pedido da comissão e suspendeu a decisão da juíza Edith Maria Correa Tourinho, que havia reconhecido o direito do Vasco ao Regime Centralizado de Execuções (RCE), uma alternativa prevista na lei recente que instituiu o clube-empresa no Brasil, dando 60 dias para o Cruz-Maltino apresentar um plano de pagamento.
Também foi derrubada a suspensão do Regime Especial de Execução Forçada (REEF), que obrigaria o clube a realizar em uma única vez o pagamento do valor total da dívida.
A desembargadora ainda reconhece o argumento em agravo da Comissão de Credores de que a Lei 14.193/21 somente poderá beneficiar clubes que optaram pela transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Com a decisão favorável aos credores, o Vasco volta a sofrer as execuções forçada dos 93,5 milhões, determinada no dia 17 de agosto pelo juiz Fernando Reis de Abreu, gestor de centralização do TRT-1. O Vasco vai recorrer da decisão proferida nesta sexta.
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