Vitor Silva / Botafogo
O rodízio do elenco é uma marca do trabalho de Luís Castro no Botafogo. E as laterais não ficam fora dessa característica, em meio à disputa de três competições. Mas, no caso da direita, o motivo tem mais a ver com a quantidade de ausências de Rafael. Afinal, em tese, ele é o titular da posição. Entre expulsões (duas) e lesões (duas) do companheiro, Leonel Di Plácido vai ganhando confiança e espaço na equipe.
O início do argentino, contratado em março, foi bastante discreto. Pouco a pouco, o jogador se soltou tanto no relacionamento com o grupo quanto no apoio ao ataque. É comum vê-lo puxando a bagunça no vestiário após a rotina de vitórias alvinegras. E os números sugerem a eficiência de Di Plácido. Afinal, já são três assistências em 18 partidas. Aliás, ele tem mais participações do que Rafael, que parou em 17.
“Di Plácido é um jogador que chegou e não vivenciou um conjunto de situações que os colegas haviam vivenciado, então, naturalmente, precisa crescer mais tarde. Isso vai acontecer conforme ele for avançando nos desafios que fazemos e vai estar cada vez vai estar mais à vontade para desempenhar esses desafios”, explicou o técnico Luís Castro, econômico nos elogios.
Mas a verdade é que o português não tem mais considerado dar chances a Daniel Borges, que foi titular na Série B de 2021. Ao que parece, o reforço hermano larga na frente pela vaga nos principais jogos da temporada, mesmo quando Rafael voltar de lesão. É o caso da decisão da vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, contra o Athletico-PR, no Nilton Santos.
Jogos: 18
Assistências: 3
Desarmes: 1.8 por jogo
Líder em desarmes do Botafogo na Série A: 15
Cartões amarelos: 5
Cartóes vermelhos: –
Jogos: 17
Assistências: 1
Desarmes: 1.4 por jogo
Terceiro em desarmes no Botafogo na Série A: 12
Cartões amarelos: 2
Cartões vermelhos: 2
Aos 29 anos, Di Plácido estava há seis anos no Lanús. Pelo clube argentino, fez mais de 100 partidas. Acabou se tornando uma solução na base do improviso, porque a paciência com Saravia acabou. Seu compatriota, que não se firmou em 2002, foi negociado com o Atlético. Por isso, o setor ainda é visto com um pé atrás e fala-se que a SAF vai atrás de mais um atleta para a lateral direita na janela de transferências de julho.
Enquanto isso, Di Plácido dá sua contribuição, como no último domingo, quando fez a assistência para o gol de cabeça de Júnior Santos. De acordo com o lateral-direito, a adaptação não foi difícil e revelou gratidão ao também argentino Joel Carli, por lhe ter ajudado, resolvendo questões bancárias e até de moradia. O zagueiro de 36 anos é reserva no elenco e, ao se aposentar, assumirá um cargo no futebol do clube.
“Os primeiros meses foram melhores do que eu pensava. Desde o meu primeiro dia aqui, fui muito bem recebido por todos, desde os funcionários, companheiros de time e torcedores. O que também facilitou bastante a minha adaptação foi o apoio do Joel Carli. Ele me deu várias dicas e me ajudou em todos os assuntos”, disse Di Plácido, ao ‘ge’.
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