Rogério Ceni fez muitos elogios ao goleiro Diego Alves, o grande herói da conquista do título da Supercopa pelo Flamengo ao defender três cobranças nas penalidades que definiram o jogo (2 a 2 no tempo normal, e 6 a 5 nos penais). O treinador do Rubro-Negro disse que estava feliz por alguns motivos e um deles foi ter batido o pé pela permanência do jogador no elenco.
“Em dezembro, Diego Alves estava para sair do Flamengo. Mas eu sei o que a experiência de um goleiro aos 35 anos pode acrescentar. Não apenas com defesas, mas também no dia a dia, no diálogo, na comunicação. Fico feliz que ele siga fazendo parte do grupo. Diego Alves devolveu, nesta final, para a nação Rubro-Negra, muito do esforço que foi feito na manutenção deste jogador”.
Ceni, que foi um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro e o maior jogador da história do São Paulo, disse que, em decisão por pênaltis, era muito mais fácil para ele estar debaixo da trave do que agora no banco como treinador.
“Em momentos assim, nunca nem toco nesse assunto, pois acho que é muito da percepção e da intuição do goleiro. Situações como essa: 100% do mérito do goleiro. E Diego Alves teve uma coisa muito importante. Ele acreditou até o fim. Afinal, o Palmeiras teria de perder os dois últimos pênaltis e nós acertarmos as duas cobranças. Caso contrário, o Palmeiras seria campeão. É muito difícil reverter. Só mostrou mais uma vez o grande goleiro que ele é. E o acerto que nós tivemos em mantê-lo no Flamengo”.
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