Um dos grandes nomes da conquista do Flamengo na Supercopa do Brasil contra o Palmeiras, no último domingo (11), foi o goleiro Diego Alves. Depois de fazer grandes defesas no tempo regulamentar, o arqueiro pegou três cobranças e garantiu o título.

No entanto, o goleiro Diego Alves não se entitula como herói do jogo. Reconhecendo que contribuiu, Diego dividiu o mérito com o restante do elenco e afirmou ao “Bem, Amigos!” que a defesa mais importante do jogo foi a do meia Diego, que tirou uma bola em cima da linha.

“Não me considero herói em nada. Eu acho que todo mundo fez a sua parte. O Diego também salvou uma bola. Eu acho que a defesa mais importante foi a que o Diego tirou em cima da linha. E logo depois nos pênaltis, é uma característica que eu tenho. Goleiros têm suas características, sua maneira de jogar. E eu me identifiquei sempre bem com os pênaltis, desde pequeno. Sempre tive boa leitura, boa intuição. Eu acho que passar que, com o passar do tempo, também passei a entender que o pênalti influencia uma guerra psicológica ali na hora”, afirmou.

Um lance marcante de penalidades máximas foi a provocação de Diego na hora em que o jovem Danilo foi cobrar o pênalti, quando o arqueiro pediu para interromper pela demora do Alviverde e o desconcentrou. Ele explicou a estratégia e notou dúvida na face do volante.

“Eu já tinha dado um recado para o Danilo naquela bola. mas eu vi que ele estava com muita dúvida, eu acho que ele ainda não tinha certeza de onde iria chutar. E ele na verdade passou um pouco do limite. E o Vuaden já tinha apitado. E quando eu vi que já tinha passado do limite, que talvez poderia me prejudicar um pouco, no sentido de me desconcentrar, eu falei com o Vuaden para esperar, andei para frente, criei um pouco de confusão. E ele se desconcentrou. Foi aí que eu percebi que ele estava no meu jogo psicológico. Aí foi o que aconteceu”, explicou.

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