Diego Alves não levou o carro como melhor jogador em campo na conquista do bicampeonato da Supercopa do Brasil, após vencer o Palmeiras por 6 a 5, nos pênaltis (2 a 2 no tempo normal). O prêmio foi para Arrascaeta. Mas, para o torcedor, o herói da conquista foi o goleirão. Durante a partida, fez pelo menos quatro grandes defesas. Nos pênaltis, defendeu três cobranças. Uma delas, se entrasse, teria decidido o título para o Verdão na primeira série.
Logo após a partida e antes de receber a medalha, ele não escondeu a emoção:
“Essa vitória nos pênaltis teve um significado para todos. Mas, para mim, é ainda mais especial. Vivi um momento conturbado no ano passado. Mas os jogadores e a comissão quiseram a minha permanência, meu desejo era ficar no Flamengo e muitas outras pessoas fizeram esforço para isso. E eu fico feliz de poder retribuir com esse título que esse grupo merece”.
Diego Alves cobrou um presente que o narrador Galvão Bueno está devendo desde a Libertadores-2019 (uma caixa de vinho) e fez questão de citar a importância do treinador.
“Rogério Ceni também merece muito. Como técnico, é vencedor e ganhou a primeira decisão de pênaltis, que ele defendia tão bem. Ceni, para mim, é um ídolo eterno”.
No fim, mandou um recado para a torcida.
“Estou muito feliz e obrigado da todos. E temos de comemorar, sim”.
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