A derrota para o Uruguai, nesta terça-feira (17), frustrou o técnico Fernando Diniz, da Seleção Brasileira. Após o revés em Montevidéu, o comandante não mascarou os erros da equipe, que encontrou muitas dificuldades e, aliás, sequer chegou a chutar na direção do gol durante os 90 minutos. Assim, Diniz assumiu a responsabilidade pelo resultado, consequência do que ele considerou falta de capacidade da equipe para construir jogadas.

Diniz considera que Brasil devia ter mostrado mais – Foto: Vitor Silva/CBF

De acordo com o técnico, a saida de Neymar, lesionado, no fim do primeiro tempo, nada teve a ver com o mau rendimento da equipe. Fernando Diniz destacou que o Uruguai procurou neutralizar a saída de bola brasileira e que, além disso, seu time não foi agressivo como deveria para sair desta situação.

“A gente tem a tendência a fazer uma análise simples para problemas complexos. Se fosse assim, com o Neymar teríamos muita profundidade e não foi o que aconteceu. No segundo tempo, fomos até melhores que no primeiro. Mas o time, como um todo, não foi bem na criação. O jogo foi amarrado e faltou articulação. Não por um jogador ou outro, mas porque o time não soube construir. Nesse sentido, o principal responsável sou eu mesmo. Em momento algum tivemos articulação”, disse, reconhecendo que faltou agressividade à Seleção em Montevidéu:

“Temos a melhor matéria-prima à disposição. Não é que as ideias não aconteceram, mas faltou agressividade no primeiro tempo. O Uruguai tentou marcar em bloco médio-alto e tirar nossa posse. Controlamos o jogo, mas sem profundidade. Faltou arriscar, ser mais incisivo, agressivo, principalmente com os zagueiros. No segundo tempo, melhoramos, oferecemos poucos espaços, mas faltou contundência. O adversário exigia mais do que produzimos. Serve para aprendermos e melhorarmos”.

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