O técnico do Fluminense, Fernando Diniz, volta a se destacar no cenário nacional. Aliás, a implementação de seu jeito ofensivo nas equipes que treina é o principal fator. Desta forma, o Tricolor das Laranjeiras está nas semifinais da Copa do Brasil e luta para retornar à zona de classificação direta para a fase de grupos da próxima Copa Libertadores.

Fernando Diniz faz anotações durante treino do Fluminense – Marcelo Gonçalves / Fluminense FC

Em entrevista ao jornal “Expresso”, de Portugal, Diniz comentou que para ele só lhe interessa a maneira que ele acredita ser a certa de jogar.

“Não há a segunda opção. Se eu tivesse uma outra opção, talvez fosse mais difícil, mas nesse sentido é ir melhorando aquilo que se faz. Mas nunca tive minimamente uma ideia de ter um plano B para isso, da concepção que tenho do futebol”, declarou o treinador.

“Para mim não há a chance de mudar as minhas concepções. Fazer as adaptações que são necessárias para ganhar os jogos é outro assunto, estamos sempre a adaptar-nos, todo o mundo quer vencer, mas vencer de uma maneira que não tem a ver comigo. Não é o futebol que eu gosto”, complementou o comandante do Tricolor Carioca.

Diniz contra o resultadismo

Além disso, o técnico explicou que a valorização do que ele entende por futebol está acima do “resultadismo”, que é cultural no Brasil.

“O futebol tem um jeito e um gosto para mim, eu não teria prazer nenhum em treinar uma equipe de futebol simplesmente para vencer jogando de uma maneira embrutecida, sem valorizar o jogo, sem valorizar a bola e principalmente sem valorizar os jogadores e as pessoas que assistem. Aí é que está o meu grande amor e respeito pelo futebol, são os jogadores e o público que assiste”, admitiu o treinador do Fluminense.

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