Na véspera da final da Copa Libertadores, o Fluminense convive com a expectativa de disputar um título inédito diante do Boca Juniors, neste sábado (4), às 17h, no Maracanã. Durante a coletiva que antecede a decisão, Fernando Diniz disse que já sabe qual formação levará a campo, porém preferiu despistar sobre o assunto. Existe uma dúvida se o treinador irá utilizar mais um homem no setor ofensivo, com John Kennedy, ou Martinelli, no meio de campo.
“Diferente do Almirón (técnico do Boca Juniors), vão ter que imaginar. Tem essas possibilidades, talvez outras. Se a dúvida está aí, vou deixar como está. Com o John Kennedy, você ganha mais profundidade, e com um cara no meio, em tese, você ganha mais recurso no meio de campo. A base de minha estratégia é colocar o melhor time para cada jogo e é o que vou fazer amanhã.”, explicou.
“Contra o Olimpia, o time teve menos gente no meio de campo e soube se ajudar sem perder consistência. Hoje é outro momento, e vou procurar botar o melhor para jogar. Já sei o time há um tempinho”, acrescentou.
+ Leia mais: Presidentes de Flu e Boca pedem paz às torcidas antes da final da Libertadores
Ansiedade e mudança de patamar
Ao ser perguntado sobre o melhor momento da carreira, o treinador preferiu focar no trabalho e não deixar as opiniões externas influenciarem um momento tão decisivo. Dessa forma, para ele, é necessário controlar a ansiedade, fazer sempre o melhor e não depender apenas do resultado para a sequência do trabalho.
“Obviamente que o que vai acontecer amanhã sempre modifica o status quo das coisas e como as pessoas te enxergam. O mais importante não é como as pessoas me enxergam, mas como eu me enxergo. Não vou ficar a mercê de a bola entrar amanhã ou não. Vou fazer o meu melhor. Já tenho ansiedade, mas não é isso que vai mudar a minha vida. A capacidade que tivemos de trabalhar todos os dias e um ano e meio junto”, salientou, antes de completar:
“A vida, para mim, é sempre complexa e tem muitas influências. O futebol é arte ou ciência? Pra mim é mais arte, mas não pode esquecer da ciência e vice-versa. Quando é de maneira artística, fica mais na mente das pessoas, difícil de esquecer. Os times que são treinados há mais tempo costumam ter parte mais mental nos momentos decisivos. Dessa forma, a harmonia é o que faz parte do campo mental e tem prevalência”, completou.
“Quem imaginaria que estaríamos aqui agora? O que dá segurança é que sou um cara focado no trabalho e na minha vida, não só no resultado, que muitas vezes é intangível. A nossa vida, e nem a do time, estão à mercê do jogo de amanhã. Estamos preparados com toda nossa alma e todo nosso espírito. O time, portanto, está muito bem preparado. Espero, de fato, que todos estejamos muito unidos amanhã”, finalizou.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
Comentários