Desde que Fernando Diniz despontou como treinador no futebol brasileiro, seu estilo chamou a atenção dos torcedores, com a intensa troca de passes. Contudo, depois do título da Libertadores em 2023, o comandante reconhece que já planeja novas alternativas para uma evolução tática do Fluminense. Além disso, explicou as características dos atletas do sistema ofensivo e a busca por equilíbrio.

“(O Fluminense) pode (evoluir taticamente), mas depende das características de quem está jogando. Por exemplo, infelizmente a gente perdeu o Lelê, mas ele dá mais profundidade. O Cano já não dá tanto. O Marquinhos é um ponta mais agudo, enquanto o Arias tende a ter a bola mais no pé. Times que se propõe a construir mais jogo tendem a ter menos contra-ataques e mais construção”, disse, em entrevista ao portal “ge”.

Fernando Diniz prepara o Fluminense para duelo com o Vasco neste sábado (20) – Foto: Lucas Merçon/FluminenseF.C.

“É assim no mundo todo. Nós temos que equilibrar. Podemos melhorar. Quando temos a chance de fazer um contra-ataque (mais rápido), temos que interpretar e fazer mais rápido a jogada. Temos que melhorar para colocar no nosso arsenal. Ser mais uma ferramenta. É uma coisa que podemos melhorar”, acrescentou.

Improvisações na defesa

Diante dos desfalques no sistema defensivo, o treinador tem apostado em improvisações no setor, com a utilização de Martinelli e às vezes de André na zaga. Muitos torcedores têm questionado essas escolhas, sobretudo no revés para o Bahia, quando terminou a partida sem zagueiros e laterais de ofício.

De acordo com Fernando Diniz, as escolhas podem variar durante os jogos e tudo depende de uma leitura do adversário. Assim, o time carioca volta a campo neste sábado (20), às 16h (de Brasília), contra o Vasco, no Maracanã, pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro.

“Objetivamente, depende muito do jogo. Pode ser que, em determinada partida, o André venha para a zaga. A leitura é para saber como o jogo está fluindo, como eles estão fluindo por ali. André é mais agressivo, é ver se tá tendo muito combate, mais choque no meio. É questão de percepção. De intuição. Pode ser que amanhã ou depois eu coloque o André e o Martinelli fique à frente. É leitura de jogo para saber como está o adversário”, concluiu.

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