Depois da derrota por 4 a 0 para o Manchester City na final do Mundial, Fernando Diniz destacou que o Fluminense não deixou de lado suas convicções. Nesse sentido, ao analisar a partida, o comandante tricolor exaltou a qualidade do adversário e lamentou ter sofrido um gol logo no primeiro lance da partida.
“Completamente (seguir as convicções na partida). Foi Fluminense do começo até o fim do ano. A gente pegou o melhor time do mundo nos últimos cinco anos. Eles têm muita capacidade de definir o jogo. Tomamos o gol muito cedo também. Tomamos o segundo gol com todo atrás, montado, que não poderia tomar. O time tentou jogar, jogou sob pressão alta o tempo todo. Conseguiu sair a maioria das vezes. Tentamos fazer o melhor. O s jogadores estão de parabéns. Enfrentamos um grande time e agora é descansar e pensar na próxima temporada”, disse o treinador.
Sistema defensivo no Mundial
O treinador também respondeu sobre falhas defensivas, mas não quis culpabilizar o sistema ou algum jogador de forma individual. Segundo a visão de Diniz, essa mesma defesa foi muito bem contra o Al Ahly e soube se portar diante do Manchester City. No entanto, o time inglês é letal quando tem brecha para finalizar.
Se falar que falha defensiva é o time todo, pode ser. No jogo contra o Al Ahly também aconteceu. Os jogadores de atrás acabaram nos salvando em alguns momentos. A gente sabia que não podia dar brecha nenhuma no sistema defensivo, pois eles aproveitam muito bem. Na maior parte do tempo, a gente conseguiu encaixar a marcação. Mas quando falha uma ou duas vezes, eles acabam aproveitando e foram precisos”, explicou.
Reconhecimento e coragem
Apesar da derrota, muitos torcedores que estiveram no Arábia Saudita, aplaudiram o time e reconheceram o ano mágico com o título da Copa Libertadores. De acordo com Diniz, esse é o reconhecimento do trabalho e da coragem que o elenco teve mesmo ao enfrentar o melhor time do mundo.
“Acho que é o reconhecimento do time. O que não faltou foi coragem, fizemos o nosso melhor a todo momento. Procurar melhorar para frente. Não temos oportunidade de sempre atuar contra times desta qualidade. Quanto mais vamos jogando, mais tem chance de aprender e se aperfeiçoar. Por fim, vamos continuar nos aperfeiçoando mesmo jogando poucas vezes contra esses times”, concluiu.
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