O Santos está sem vencer há cinco jogos. No sábado levou de 4 a 0 do Flamengo em plena Vila Belmiro. Segue estacionado nos 22 pontos. E os times que lutam para escapar do Z4 se aproximam. Questionado, o treinador Fernando Diniz disse que está focado na luta para melhorar o time. Ele não respondeu se corre risco de demissão.

“Todos querem mudanças no futebol. Esta pergunta (NR: se ele continua ou não) foi feita lá no Paraná (NR: na derrota para o Athletico, pela Copa do Brasil). Foi feita aqui antes do jogo e obviamente foi feita agora. Sou seguro das coisas que eu faço. Faço o meu melhor todos os dias. Estou triste, muito triste. A torcida não merece que o Santos perca de 4 a 0. Sinto muito por isso. Mas a gente trabalha muito para que dê certo”, disse Diniz, que lamentou perder jogadores como Luan Peres, Kaio Jorge (negociados) e Marinho (machucado).

“Tive de colocar os moleques pra jogar. Mas não temos de dizer que está tudo errado. Não está. O resultado foi frustrante. Mas confio nesse time e estamos sendo competitivos”.

Fernando Diniz dá instruções aos jogadores do Santos no jogo contra o Flamengo neste sábado – Ivan Storti/Santos FC

Sobre o jogo, ele reclamou da marcação do pênalti que abriu o placar para o Flamengo, de Wagner Leonardo em Michael, já no segundo tempo.

“A primeira coisa que mudou foi o pênalti questionável. O VAR chamou, de onde eu estava não tinha chance daquele movimento do Palha (apelido de Wagner Leonardo) derrubar o Michael. O VAR chamou e o juiz deu pênalti. Não perdemos por causa do árbitro, mas esse árbitro contra o Santos é assim. Mas erramos também. Equilibramos o jogo durante 70 minutos. Tivemos a chance de empatar e entregamos os dois últimos gols e teve aquele pênalti discutível. Temos de olhar para a frente”.

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