- Rafael Ribeiro/Vasco
Com a ascensão de Riquelme, o técnico Fernando Diniz possui dúvidas na lateral, mas essa dor de cabeça envolve Léo Matos e não Zeca. Titular absoluto durante toda a temporada, o jogador é um dos homens de confiança da comissão técnica, que valoriza bastante a sua polivalência em campo.
Com Diniz, Zeca atuou na lateral-esquerda, no meio-campo e na lateral-direita, posição que pode se tornar a habitual a partir da próxima rodada, quando o Vasco enfrenta o Sampaio Corrêa, sábado, em São Luís, no Maranhão. Essa possibilidade foi vista diante do Confiança, no último domingo, em Aracaju.
O Vasco começou a partida com Zeca escalado mais à frente para Riquelme permanecer no time titular. Na lateral-direita jogou Léo Matos, que retornava a equipe após cumprir suspensão na vitória sobre o Goiás. A escalação não funcionou e o treinador preferiu tirar o experiente lateral no intervalo e manter a joia da base. Com isso, Zeca foi para a lateral-direita.
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A mudança surtiu efeito e o Vasco marcou dois gols em 20 minutos, o suficiente para conquistar a vitória por 2 a 1. Após o jogo, Fernando Diniz admitiu que Zeca não fazia um bom jogo e, mesmo elogiando a partida de Léo Matos, preferiu trocar o lateral-direito.
“O Léo Matos fazia uma boa partida, então não foi só pela troca que melhoramos. Desloquei o Zeca para o centro, ele estava de fato fora de posição. Ele não entrou no jogo. Mas os jogadores foram mais agressivos, Pec entrou muito bem e produzimos mais. A escalação do segundo tempo é uma possibilidade, mas temos outros formas de montar o time”.
Zeca é o terceiro jogador do elenco do Vasco que mais jogou na temporada, somando 40 partidas, atrás apenas de Germán Cano (41) e Gabriel Pec (43). A título de comparação, pelo Bahia, último clube do lateral, foram apenas 19 jogos. Com a camisa vascaína, são quatro assistências, um gol, além de ser o líder de desarmes e cruzamentos certos no time na Série B.
A retomada na carreira tem a ver com a superação de um drama pessoal vivido por Zeca. Em setembro do ano passado, o jogador perdeu a sua mãe para o câncer. Emocionalmente abalado, o lateral não conseguiu desempenhar o seu melhor futebol. No Vasco, Zeca conseguiu se reogarnizar mentalmente e encontrou o reequilíbrio necessário para voltar a jogar com alegria.
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