Após mais uma derrota no Brasileirão, o Vasco voltou à estaca zero em seu processo de recuperação. O diretor esportivo Paulo Bracks, então, foi a São Paulo para, entre outros compromissos, se reunir com Rogério Ceni, debater o projeto do clube e sentir a motivação do treinador. Aliás, é intenção do clube não postergar mais a escolha. Portanto, é provável que haja uma proposta oficial a qualquer momento.
Ceni sempre esteve no top 3 da lista do Cruz-Maltino. O estilo de jogo dele se assemelha ao que a SAF acredita no futebol e seria uma continuidade de trabalho ao que Maurício Barbieri vinha fazendo, na teoria. No entanto, as dificuldade na gestão do grupo, especialmente do São Paulo, ligaram o alerta do Vasco. Por isso, ainda não houve consenso, mesmo dez dias após a demissão de Barbieri.
Dessa forma, Bracks vem tratando dessa parte com cuidado e já conversou com o grupo sobre o nome de Ceni. Capitão do time, Léo foi titular foi o técnico e deu boas referências. Dependendo do que ouvir no encontro, pode bater o martelo. Desempregado há dois meses e meio, Ceni ficou um ano e meio no São Paulo e não conquistou títulos. Seu trabalho teve alto e baixos em termos de resultado.
Outras opções correm por fora
O nome de Roger Machado também já é discutido, mas, por enquanto, não teria tanta força. Outras opções de estrangeiros ou são bastante caros para o teto que o Vasco impos ou estão empregados, como Paulo Pezzolano e Diego Aguirre, e exigiriam o pagamento de multa, em uma negociação mais complicada. Além disso, não ajuda em nada o fato de que o clube está afundado na zona de rebaixamento. Só há dois reforços novos (o zagueiro Maicon e o atacante Serginho) e mais um a caminho: o volante chileno Gary Medel, que desembarca até quinta-feira.
O interino William Batista permanece no comando dos treinos e, se não houver novidades até o fim de semana, estará novamente no banco de reservas contra o Cruzeiro, sábado, em São Januário. Com ele, o Vasco acumula uma vitória e uma derrota.
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