Palmeiras' Brazilian forward Dudu (L) celebrates with his coach Portuguese Abel Ferreira after scoring a goal during their 2022 Brazilian Championship football match against Fortaleza, at Allianz Parque stadium, in Sao Paulo, Brazil, on November 2, 2022. (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP) (Photo by NELSON ALMEIDA/AFP via Getty Images)
Atualmente o técnico de maior prestígio no futebol brasileiro, Abel Ferreira tem contrato com o Palmeiras até o fim de 2024. Mas, antes mesmo da conquista do Brasileirão nesta semana, muito tem se falado sobre uma ida para a Seleção Brasileira.
O português acaba de completar dois anos no Brasil após uma busca criteriosa por parte do clube paulista. E, por mais que o treinador tenha afirmado o seu desejo de cumprir o contrato, uma saída antes do tempo acordado poderia não impactar em tantos danos para o Verdão. Pelo menos isso é o que disse o gerente de futebol Cicero Souza, em entrevista ao “SportsCenter”, da ESPN, nesta sexta-feira (4).
“O Palmeiras procurou técnicos emergentes se olhar os últimos anos. Mas Abel chega agora a um amadurecimento ao qual foi necessário passar por esses estágios. Então, se ele tem hoje bem definidos quatro pilares, e no mercado haviam alguns profissionais que se encaixavam nesse perfil. Abel teve um trabalho de formação no Braga e tem da escola portuguesa esses conceitos modernos que a gente fala. Ele era acostumado com categoria de base”, afirmou.
“A identificação do Abel em uma análise de mercado, ele já tinha uma pré-análise. E, em uma entrevista, ele ainda no Paok, tudo bateu. Abel fez um bem excelente ao Palmeiras e vice-versa. Nem nos maiores sonhos, imaginávamos que tudo daria certo tão rápido. Mas havia indicadores que diziam que tínhamos que seguir essa linha. Identificamos um perfil. O Palmeiras já vem vencendo com muitos treinadores e variações de perfil, enquanto maturava esse case. Com ele maturado, as conquistas aumentaram. Então, temos o indicador. Mas Abel não tem que sair (risos)”, acrescentou.
O dirigente também falou sobre a reestruturação do clube, comparando o processo com o que se adota em outros clubes, afirmando seu desejo para os rivais.
“Acredito que seja um serviço para a necessidade que o futebol brasileiro apresenta de reestruturação e organização. Nossa sociedade não valoriza muito a educação e, assim, o conhecimento. Tem clubes muito políticos e extremamente estatutários e posso falar de cadeira, porque trabalhei em cinco grandes e de cinco grandes estados. Quando você chega, não tem objetivos claros, orçamento definido, modelo de gestão, poucos processos estabelecidos”, disse.
“E ficamos falando que tal jogador é ruim ou bom. Qual é o tipo de estrutura que o clube disponibiliza para jogador e técnico desempenharem suas tarefas. Então, que a retomada do Palmeiras, sustentada por algumas gestões, blindando o profissional que trabalha no centro de treinamento, sirva de exemplo para clubes que precisam, também, se reestruturar. Ter uma análise de desempenho de excelência e um núcleo de saúde de excelência não garante os títulos. E a gente gostaria que a maioria dos clubes fossem grandes de pensamento. Não só de tradição, camisa, torcida. A gente precisa evoluir nessa discussão”, encerrou.
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