O vice-presidente geral do Flamengo, Rodrigo Dunshee de Abranches saiu, na noite desta segunda-feira (4), em defesa do departamento médico do clube acusado de negligência pelos ex-jogadores Ederson e Dener.
“Cirurgias são atividade de risco inerente. Na Justiça, um dos processos mais difíceis são os de erro médico pela possibilidade natural de uma operação não atingir 100% de sucesso. Temos que valorizar nossos médicos, que, até prova em contrário, são heróis desse Brasil. Eles têm dado exemplos diários de sacrifício e devoção e merecem respeito. Ex-atletas não são qualificados para julgar condutas médicas. Entendo algumas frustrações, mas culpar pessoas não é a melhor forma de aceitar as fatalidades da vida. Acusar é fácil, provar não”, escreveu o dirigente em sua conta no Twitter.
O ex-meia do Flamengo Ederson criticou o departamento médico rubro-negro ao se solidarizar com o ex-zagueiro Dener, de 23 anos, que anunciara, recentemente, sua aposentadoria precoce nas redes sociais depois que não conseguiu se recuperar de diversas cirurgias no joelho esquerdo. O departamento médico do Flamengo não quis fazer qualquer comentário.
“É com esse semblante de dor que eu passei a conviver nos últimos três anos e meio, após uma cirurgia e uma recuperação malsucedida por irresponsabilidades e negligências (na qual tenho provas para poder falar isso). Minha carreira tomou um rumo totalmente diferente do qual eu imaginava”, postou o ex-zagueiro.
“Eu sei bem o que você (Dener) está sentindo e passando pois sofri muito por lá também. Sofri a mesma negligência e falta de competência de algumas pessoas lá daquele DM que só sabe botar a culpa no jogador”, escreveu Ederson, que atuou pelos profissionais do Flamengo entre 2015 e 218 e sofreu uma lesão grave no joelho esquerdo após uma entrada do lateral-direito Fagner, nos 4 a 0 sofridos para o Corinthians, em São Paulo, em julho de 2016, pelo Campeonato Brasileiro. O jogador realizou uma artroscopia, mas não conseguiu se recuperar.
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