A Fifa arregala os olhos para tentar despertar o interesse da maior parte de seus associados para o tema que ela julga ser o mais importante neste momento: realizar a Copa do Mundo a cada dois anos. Para tentar convencer a maior parte de seus associados – Conmebol e Uefa já se manifestaram contra a ideia -, a entidade promoveu uma reunião virtual para debater o tema. Mas, pelo visto, o assunto não empolgou.
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Marvin Iseke, representante da Associação de Futebol de Guam, não se mostrou interessado neste debate, que durou várias horas. Diante da câmera de seu computador, Iseke, sem cerimônia, dormiu solenemente, sem ser incomodado. Mas o dirigente foi traído por um detalhe: a Fifa marcou a reunião para às 10h da manhã no horário da Suíça, o que corresponde a 1h da manhã em Guam.
Guam é um pequeno território no Oceano Pacífico, não incorporado, mas administrado pelos Estados Unidos, e tem seus próprios governadores eleitos pelos cidadãos. O pequeno país é usado como base militar dos americanos na região.
A federação de futebol local foi fundada em 1975 e se filiou à Fifa apenas em 1996. Membro da Confederação Asiática de Futebol, Guam participa das Eliminatórias daquele continente e jamais teve bons resultados ao longo de sua história.
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