Dirigente teria afirmado que Diego Alves não pediu para jogar contra a Católica

A declaração do técnico Paulo Sousa sobre a ausência de Diego Alves na vitória contra a Universidad Católica vem ganhando novas retóricas. Após o treinador afirmar que o goleiro havia dito que poderia ser relacionado, Bruno Spindel, dirigente do Flamengo, citado pelo treinador na afirmação, confidenciou para pessoas próximas que Diego Alves disse o contrário, que não teria condições de jogar. A informação foi divulgada pelo “Globo Esporte”.

Na coletiva, Paulo Sousa afirmou que o goleiro não treinou desde a partida do Botafogo, em razão de uma pubalgia. Apesar de ficar de fora das atividades com o elenco nos últimos dias, Diego Alves teria dito para Bruno Spindel, durante almoço na terça-feira, que estaria à disposição para a partida. No entanto, Paulo seguiu o critério que adota no clube: sem treino, sem jogo.

Nesta quarta-feira, o goleiro esteve no Ninho do Urubu para seguir o tratamento da pubalgia que o tirou dos últimos jogos. Com os profissionais que estavam presentes no centro de treinamento, Diego Alves demonstrou o seu descontentamento com a afirmação do treinador.

O clima de ruptura entre Paulo Sousa e Diego Alves se agravou após a afirmação do treinador português no Maracanã. Segundo a reportagem, Bruno Spindel externou haver cobranças para que tenha esclarecimentos públicos. Internamente, o treinador e o goleiro avaliam que estão sendo expostos pelos dirigentes desde os primeiros relatos de discordâncias entre ambos no Flamengo.

Primeiros capítulos da relação conturbada entre Paulo Sousa e Diego Alves

Em janeiro deste ano, com dores no joelho, Diego Alves desfalcou alguns treinamentos do Flamengo. Recuperado, o goleiro realizou alguns treinos com o elenco rubro-negro na véspera de um clássico com o Fluminense. Com condições de jogo, Diego pediu para disputar a partida. No entanto, Paulo Sousa e Paulo Grilo (treinador de goleiro), afirmaram que jogadores que não treinam durante a semana não vão aos jogos. Esse episódio desencadeou um descontentamento de Diego Alves.

Após o ocorrido, foi realizada uma reunião entre os envolvidos e Márcio Tannure, chefe do departamento médico do Flamengo. No encontro, Tannure explicou que a ausência de Diego Alves em algumas atividades era comum em anos anteriores em razão de tratamentos preventivos. No entanto, as partes não chegaram a um entendimento comum e, desde então, o clima entre os portugueses e o goleiro vem sendo de desconforto.

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