Após o início da vacinação de jogadores contra a Covid-19 em competições da Conmebol, a entidade do futebol sul-americano não deve parar por aí. Além dos atletas, dirigentes e funcionários de clubes também serão vacinados, de acordo com o “UOL”.
Das 50 mil doses da Coronavac que foram obtidas pela Conmebol, a prioridade é para jogadores e comissões técnicas das seleções que disputarão a Copa América e dos clubes que disputam Libertadores e Sul-Americanas. No entanto, o programa também prevê a vacinação dos atletas e funcionários das divisões de elites destes países, incluindo os dirigentes.
De acordo com a publicação, a CBF estaria articulando junto ao governo federal uma forma de importar as vacinas doadas para o território brasileiro. Atualmente, uma lei determina que toda dose de imunizante contra a Covid-19 seja repassado ao governo, possibilitando somente a vacinação dos clubes fora do país.
O documento emitido pela Conmebol prevê que o comitê exclusivo das entidades fossem vacinados, mas como a CBF não possui um, abre a possibilidade ao presidente Rogério Caboclo, oito vice-presidentes e seis diretores serem vacinados.
O cronograma prevê que 70 pessoas sejam vacinadas na Seleção Brasileira, entre jogadores, comissão técnica e funcionários que estarão na Copa América. Já entre os 14 clubes brasileiros que participarão na Libertadores e da Sul-Americana, 70 pessoas por clube no máximo, incluindo os jogadores inscritos e membros da comissão técnica e diretoria que viajam para os jogos.
Depois, os clubes das divisões de elite dos países no futebol masculino, que não participarão das competições continentais, terão no máximo 50 pessoas vacinadas, entre 30 jogadores e 20 funcionários. Já no futebol feminino, 35 pessoas de cada clube serão imunizadas, entre 25 jogadoras e 10 funcionários.
A Conmebol recebeu a doação de 50 mil doses da vacina Coronavac através do laboratório chinês Sinovac. Em troca, de acordo com o “La Nación”, a marca irá patrocinar as duas próximas edições da Copa América.
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