A Disney, dona dos canais ESPN, anunciou, nesta quarta-feira (8), que terá de demitir 7 mil funcionários, algo em torno de 4% do quadro da empresa atualmente. Ao fazer isso, a empresa projeta cortar R$ 28,6 bilhões em custos. O colunista Guilherme Ravache, do Uol, deu a informação em primeira mão.

Paulo Bracks na ESPN
Disney anunciou demissões em massa – Reprodução

Tudo acontece por causa da crescente pressão de investidores, que cobram mudanças de postura da direção da empresa. Mais do que isso, a ideia é fazer alterações já para iniciar um movimento de venda da ESPN.

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“Essa reorganização resultará em uma abordagem coordenada e mais econômica para nossas operações. Estamos comprometidos em operar com eficiência especialmente em um ambiente desafiador”, disse o CEO Bob Iger, que assumiu o comando da empresa em novembro de 2022.

Porém, inicialmente, não é discutida a venda da ESPN. “Não estamos conversando no momento ou considerando uma cisão da ESPN”, disse o CEO aos investidores. No entanto, os últimos passos mostram, pelo menos, o desejo de transformar a emissora esportiva, além da sua plataforma de streaming, em uma unidade independente.

ESPN é diferencial para a Disney, diz CEO

“A ESPN é um diferencial para essa empresa, é a melhor marca esportiva e a televisão, é uma das melhores marcas esportivas no esporte. Continua a criar valor real para nós. Ele está passando por momentos obviamente desafiadores por causa do que aconteceu na programação linear. Mas a marca da ESPN é muito saudável e a programação da ESPN é muito saudável. Nós apenas temos que descobrir como monetizá-lo em um mundo disruptivo e contínuo”, acrescentou o CEO.

Em caso de possível venda da ESPN, a Disney vai conseguir reduzir a dívida e aumentar os investimentos em seu streaming. Além disso, será possível ampliar os retornos para os acionistas.

Todavia, mais que isso, a ESPN poderia entrar no mercado de apostas. Em resumo, a direção da empresa entende que isso não combina com a marca “Disney” que é vista como empresa para “família”.

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