Rio de Janeiro - 17/09/2021 - CT Carlos Castilho. Coletiva do Presidente Mário Bittencourt. FOTO: LUCAS MERÇON/FLUMINENSE F.C.
O Fluminense divulgou no portal de transparência em seu site oficial, o demonstrativo financeiro de 2021. Pelo sexto ano consecutivo, o clube encerrou a temporada apresentando déficit no balanço, apesar de o prejuízo ter estabilizado na faixa dos R$ 2 milhões no último exercício. Em compensação, o passivo que envolve a dívida total reduziu em R$ 28 milhões: de R$ 768.835.000,00 em 2020 para R$ 740.757.000,00.
No comparativo com o exercício do ano anterior, percebe-se um crescimento de R$ 130 milhões, que corresponde a 71% nas receitas do clube: de R$ 183.416.000,00 para R$ 313.935.000,00. De acordo com o documento, o aumento se deve aos aumentos de ganhos ocm direitos de transmissão, venda dos direitos econômicos de atletas, patrocínios (cujo aumento foi de 106%, saltando de R$ 9,7 milhões para R$ 20,1 milhões), programa Sócio Futebol e pela redução de 100% da multa recebida pela rescisão contratual dos direitos de transmissão do Campeonato Carioca de futebol, apenas existente em 2020.
O clube das Laranjeiras também salientou no balanço um superávit no resultado operacional de R$ 22 milhões, sem o desconto das despesas com pagamentos de dívidas herdadas do passado.
No futebol, a receita bruta foi de R$ 320 milhões. Destes, R$ 109.593.000,00 foram com venda de atletas e mecanismo de solidariedade, como, por exemplo, a de Kayky para o Manchester City, da Inglaterra, entre outros.
Em carta anexada ao balanço, o presidente Mário Bittencourt demonstrou confiança para 2022:
“Os números nestas páginas nos trazem boas notícias. (…) A começar pelas finanças, pois apesar de todo o impacto da pandemia obtivemos superávit de R$ 22 milhões em nosso resultado operacional. Ou seja, o Fluminense eria dado lucro, se não fosse pela enorme pressão das dívidas do passado. (…) Cabe ressaltar que teremos resultados ainda melhores nas demonstrações do próximo ano, quando já estarão contabilizados os ganhos com o alongamento da dívida obtido pelo Regime Centralizado de Execuções recentemente aprovado. (…) Além do aumento de ganhos, conseguimos reduzir o principal de nossa dívida em R$ 28 milhões. Ou seja, pagamos juros, serviços e ainda assim tivemos uma pequena melhora. Sinal de estarmos no rumo certo” diz trecho da carta.
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