O assunto “Flamengo” sempre norteará a vida do técnico Dorival Júnior. Afinal, ele liderou o grupo rubro-negro nos títulos da Copa do Brasil de 2022 e da última Libertadores. Mesmo com dois canecos importantes, o clube carioca o dispensou para ficar com Vitor Pereira, demitido antes da metade deste ano de mãos vazias. Preterido, Dorival parou no São Paulo e levou o time do Morumbi a uma conquista inédita: a Copa do Brasil, justamente em cima daquele que o menosprezou.


 

Elegante, mas sem demagogias, Dorival, pela primeira vez, admitiu um certo desconforto ao deixar o Flamengo no fim de 2022. Do primeiro dia do ano ao fim de abril, o técnico ficou sem emprego. Até ser chamado pela diretoria do São Paulo para substituir Rogério Ceni.

Dorival Júnior leva a Copa do Brasil, desta vez, pelo São Paulo – Foto: Reprodução Youtube SPTV

“Apenas alguns familiares e amigos mais próximos sabem o que aconteceu. É claro que fiquei chateado ao sair do Flamengo. Mas jamais levei para o lado pessoal. Soube separar uma situação da outra e não transferir responsabilidades. Esta final não tinha clima de revanche. Não sinto nenhum mágoa”, explicou o treinador do São Paulo.

Relação próxima com elenco… Mas Dorival não esquece

Ao fim da partida, inclusive, Dorival foi consolar o elenco do Flamengo, já que, o técnico da equipe carioca, Jorge Sampaoli, havia sumido. O comandante do São Paulo falou sobre este reencontro.

“Conversei com pessoas pelas quais tenho carinho”, explicou.

Em seguida, mais uma cutucada.

“No Flamengo, fiquei chateado quando afirmavam que havia feito o feijão com arroz. Qualquer outro faria igual pela capacidade do time. Muitos diziam que seria o melhor elenco da América e que ganharia tudo. Um mês depois que saí, porém, a equipe, que precisava de reforços, não alcançava mais os resultados. É natural que eu tenha ficado chateado com tudo”, reforçou o treinador.

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